segunda-feira, 30 de março de 2009

Dunga, o campeão injustiçado


Criticar a seleção brasileira virou rotina de inexperientes jornalistas esportivos. Ter a ilusão de que a equipe deve mostrar um futebol arte, toda vez que se apresenta é mostrar um grave desconhecimento futebolístico. Vamos começar pelo técnico Dunga. Depois de um vexame na Copa do Mundo de 2006, com o técnico Parreira, quando o Brasil foi eliminado nas quartas de final pela França, a seleção voltou com a imagem de não ter lutado. Aposentou jogadores da “amarelinha”, como Roberto Carlos, Dida, Ronaldo e o próprio treinador Parreira. Para mudar a imagem de uma seleção que não demonstrava mais amor à camisa, a CBF buscou alguém conhecido mundialmente por personificar o patriotismo. Ninguém melhor que o guerreiro Dunga. Um comandante gaúcho, que era capaz de dar a vida para fazer funcionar o esquema tático. A voz do técnico dentro de campo e a raça de todo povo brasileiro era representado na camisa 8. Dunga tem no sangue a superação dos Farrapos e mesmo condenado sob “a era Dunga de 1990”, o capitão voltou e levantou a taça em 1994, com uma equipe desacreditada pela própria imprensa, que não para de bater. Portanto, Dunga foi escolhido com a missão introdutória de resgatar o sentimento de paixão em cada atleta. E conseguiu com um sucesso que só será reconhecido com a conquista do hepta.
Quando o nome de Dunga foi anunciado como o novo técnico da seleção pentacampeã, antes mesmo da coletiva Dunga já tinha sido crucificado. Torcedores e jornalistas não conseguiam (e ainda não conseguem) compreender a importância de fechar um grupo com 23 jogadores focados em um só objetivo. A justificativa mortal; Dunga nunca foi treinador. Será difícil tirar esse argumento viciante da mente dos formadores de opinião. É tão fácil puxar o gatilho e metralhar. O que a imprensa parece não querer entender é que a missão de trazer um técnico experiente para comandar a seleção é uma tática antiga e que não vinha dando certo. Foi assim com os fracassos de Luxemburgo, Leão, Lazaroni entre outros. O problema não estava no futebol e sim na raiz. A motivação, o amor e o orgulho de vestir a “amarelinha” eram a raiz da questão. Dunga veio com esse objetivo. E com uma equipe unida e disciplinada taticamente, Dunga mostrou que além de unificar o sentimentalismo, conhece muito bem o futebol. Pois, em sua primeira competição oficial como treinador do Brasil, Dunga foi campeão. A Copa América é aguerrida, é valorizada pelos “hermanos” que veem o campeonato como a única oportunidade de um grande título, visto que não conseguem chegar muito longe em uma Copa do Mundo. O Brasil ganhou e até encantou, pois aqui a vitória não basta é preciso encantar. Uma espécie de ignorância cultural. Atropelamos a Argentina e reerguemos a confiança. A primeira batalha de Dunga estava alcançada. Mas a visão da seleção de Dunga persistia como uma miragem futebolística. A realidade permanece ofuscada e o apoio chega a ser irônico. Bendito seja a coragem do povo gaúcho em dar uma aula de recepção, e mostrar que um guerreiro conterrâneo nunca estará sozinho.
O futebol mudou e quem pensa que empatar com o Equador na altitude de Guyaquil é um péssimo resultado ou até mesmo um vexame, não tem uma cultura climática natural. Nas últimas duas eliminatórias o Brasil perdeu para os equatorianos e domingo (29/03) a equipe ganhava até os 44 minutos do segundo tempo. Um mero conhecedor de futebol deve saber que as Eliminatórias para a Copa possui um grau de dificuldade maior do que qualquer outra competição. Joga-se contra um país inteiro, as forças multiplicam-se e o estádio é um quartel inimigo com a pressão de milhares de torcedores. Os restantes dos campeonatos são centralizados em um único país, onde o que realmente prevalece é o futebol. Parreira e Felipão, responsáveis pelas conquistas das últimas copas tiveram grandes dificuldade nas eliminatórias. A classificação veio no detalhe. Dunga está mantendo o Brasil entre os dois primeiros de forma constante. Mas não é reconhecido. A seleção de Dunga venceu a atual campeã Itália com um futebol moderno e apoio surpresa dos volantes. Uma aula tática de Dunga reconhecida no mundo inteiro. Mas por que aqui no Brasil, ao invés dos jornalistas e torcedores reconhecerem essa surpresa tática de Dunga, todos ficam criticando o fraco apoio dos laterais Maicon (Daniel Alves) e Marcelo. Em minha concepção, a ausência de conhecimento é a única explicação. Se os volantes Elano e Felipe Mello avançam, obviamente os laterais possuem a obrigação de ficarem na defesa para conter um possível contra ataque. O Brasil não apresentou um excelente futebol contra o Equador, muito menos contra a Bolívia. Mas esquecer as exibições contra a Argentina, Itália e Portugal é fazer uma grave injustiça com o comandante da mais nova geração vitoriosa.

Brasil joga mal, toma sufoca e só empata.


Não foi apenas mais um jogo em que a torcida saiu frustrada com a atuação da seleção. O empate em 1x1 com a seleção equatoriana representou um ponto final para os trabalhos de Dunga à frente de uma equipe opaca, carente e tímida.

Durante os noventa minutos da partida entre Equador e Brasil na altitude de Guyaquil, a seleção brasileira, mais uma vez, decepcionou os seus torcedores. Pior que isso: liquidou com as esperanças daqueles que ainda acreditavam no técnico Dunga. Um treinador inexperiente, sem visão tática e despreparado é o responsável por essa angústia que destrói a expectativa de vitória dos brasileiros toda vez em que assistem a equipe pentacampeã mundial em campo. Não é culpa do time. Nem do técnico, pois ele é ainda incapaz. A culpa é daqueles que o elegeram para técnico da seleção.

O que mais me dói é imaginar que, mesmo tivéssemos vencido o Equador por um mísero gol de diferença, eu desligaria a televisão triste, após terminar o jogo. Talvez mais triste do que se tivesse perdido. Quem sabe a derrota abriria os olhos dos dirigentes da confederação brasileira de futebol para que buscassem um comandante mais bem capacitado. O Brasil precisa de futebol. Precisa-se de jogadores com qualidade. Não basta escolher os melhores a atuar na Europa e escalá-los. A de se criar um esquema ao time e propiciar a condição de entrosamento aos jogadores que, fundamentalmente , precisam sentir orgulho por vestir a camisa amarela da seleção.

Tecnicamente, percebo que Maicon é rápido e tem força física; mas, apesar de estar destacando-se na Internazionale de Milão, o lateral não rende o mesmo na seleção. Na outra ala, Marcelo, excelente jogador do Real Madrid, é obrigado a atuar recuado a fim de proteger a defesa da seleção. Responda-me: por quê? Atuamos com três jogadores de marcação no meio-campo (Gilberto Silva, extremamente contensivo, Felipe Melo, desarmador, e Elano, fechador de espaços). Por que os laterais não auxiliam no ataque como Léo Moura e Juan fazem no Flamengo. O único motivo de Jonas ter tido muitas oportunidades de gols para perder é o apoio que ele recebe com a subida dos alas tricolores: Ruy e Fábio Santos (ou Jadílson).

Ronaldinho está visivelmente fora de forma. Responda-me outra pergunta: por que convocá-lo? Se é perceptível que o jogador não é mais o mesmo e não tem mais o mesmo potencial ofensivo. Por quê convocá-lo? O Brasil esbanja atletas de alta qualidade, muitos estão a naturalizar-se em seleções diversas espalhadas pelo mundo a fora e Dunga optando por chamar à sua equipe o Luís Fabiano, apenas porque fez dois gols em uma partida que livrou a pele dele no ano passado e porque ele é destaque no Sevilla. No Sevilla. Lá, com certeza os laterais apóiam e o meio-campo não é repleto de volantes marcadores e apenas um jogador na criação que está em decadência. Keirrison e Neymar dariam alegria ao futebol brasileiro. Porém, Dunga diria: muito novos para suportarem tal responsabilidade. Minha opinião está formada e, por indignação com o resultado de hoje, tenho desprezo em concluir minha crítica a esse vergonhoso treinador capacho.

sexta-feira, 20 de março de 2009

CLÁSSICO INGLÊS É DESTAQUE NO SORTEIO DA CHAMPIONS


Na cerimônia que ocorreu na sede da Uefa, em Nyon, na Suiça, foram definidos os próximos confrontos do campeonato mais badalado do mundo, a Liga dos Campeões.


Confira as chaves:

- Chave 1: Villareal (ESP) x Arsenal (ING)
- Chave 2: Manchester United (ING) x FC Porto (POR)
- Chave 3: Liverpool FC (ING) x Chelsea FC (ING)
- Chave 4: FC Barcelona (ESP) x Bayern München (ALE)
(jogos de ida em 7 e 8 de abril e os de volta acontecerão na semana seguinte).

Em mais uma disputa na qual transparece a hegemonia das equipes inglesas, a Liga contará, mais uma vez, com o clássico entre Liverpool e Chelsea, que se reencontram pela quarta vez, agora nas quartas-de-final. O Liverpool, que havia batido os Blues nas temporadas de 05/06 e 06/07, sagrando-se campeão e vice-campeão, respectivamente, em duas finais contra o Milan, acredita mais uma vez na força do meia Gerrard. O Chelsea, por sua vez, que venceu os Reds no ano passado, mas deixou escapar a vitória na final para o time de Sir. Alex Fergunson, aposta agora na experiência do holandês Guus Hiddink, que substituiu Felipão no comando da equipe.

Outro clássico inglês poderá marcar as semifinais: o jovem time do Arsenal, se passar pelo modesto Villareal, encontrará pela sua frente nada menos que o atual campeão da competição, o poderosíssimo Manchester United do português Cristiano Ronaldo, melhor jogador do mundo (caso vençam o quase despercebido Porto, que desde a saída de Mourinho e sua turma, nunca mais apresentou um grande futebol).

Além disso, na chave 4 ainda irão esbarrar os favoritíssimos Barcelona e Bayern de Munique. Os catalães, considerados por muitos como a melhor equipe do mundo, eliminaram o Lyon de Juninho Pernambucano, único time francês que ainda sobrevivia na competição. Já o Bayern classificou-se ao aplicar duas goleadas históricas em cima do Sporting: 5x0 em Lisboa e 7x1 na Alemanha.


Repleto de craques como Messi, Lampard, Arshavin, Ribery e Rooney, a edição 2008/2009 da UEFA Champions League promete arrepiar aqueles que acompanharem esses próximos jogos. A final irá acontecer em Roma.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Shakhtar Donetsk elimina o CSKA na Copa da Uefa


Luiz Adriano que passou um tempo apagado no Shakhtar, voltou a mostrar seu futebol rápido e oportunista e brilhou na classificação da equipe da Ucrânia. O ex-jogador do Internacional(BRA), tem mostrado experiência em jogos complicados. Vágner Love, foi muito marcado e não conseguiu mostrar seu futebol criativo no ataque. ´


Bolívar irá jogar em um dos favoritos para a conquista da Copa da Uefa. O Shakhtar Donetsk está cada vez mais forte, e encontrou nos brasileiros a fórmula do sucesso.


Zico sofreu a sua primeira derrota no comando do CSKA nesta quinta-feira. E o time do técnico brasileiro foi totalmente dominado pelo Shakhtar, em Donestk, na Ucrânia. O triunfo por 2 a 0 classificou a equipe da casa às quartas-de-final da Copa da Uefa e tirou do Galinho a chance de conquistar a competição. No primeiro jogo, o CSKA havia vencido por 1 a 0.

O curioso é que a eliminação de Zico aconteceu pelos pés de dois brasileiros. Os gols foram marcados por Fernandinho e Luiz Adriano.

Foram dez, 15 minutos de um jogo parelho, com muita disputa de bola no meio-campo e poucas jogadas criativas. Depois disso, o Shakhtar Donetsk se encontrou e, com o apoio da sua torcida, dominou a etapa inicial. O CSKA adotou uma postura muito cautelosa, tentando explorar os contra-ataques. Mas sem o meia Zhirkov, suspenso, a equipe comandada por Zico dava sinais de que não conseguiria incomodar o adversário. Vágner Love, isolado, pouco tocava na bola. Destaque mesmo para o goleiro Akinfeev, do CSKA, autor de três grandes defesas e responsável pela manutenção do 0 a 0, resultado que classificaria o seu time para as quartas-de-final da Copa da Uefa.


Dínamo de Kiev e Udinese classificados

Em um confronto entre ucranianos, o Dinamo de Kiev perdeu para o Metalist por 3 a 2, mas, ainda assim, garantiu a vaga nas quartas-de-final por ter vencido o jogo de ida por 1 a 0. Sliusar, Jajá e Acevedo fizeram os gols do Metalist. Sabljic e Ninkovic descontaram para os classificados.

Na Rússia, O Zenit venceu o Udinese por 1 a 0, mas acabou eliminado. No jogo de ida, a equipe italiana havia vencido por 2 a 0. O gol foi marcado por Tymoshchuk.




Cruzeiro confirma o favoritismo na Libertadores


O atacante Wellington Paulista foi fundamental para o triunfo celeste sobre o Universitário Sucre, por 2 x 0, na noite desta quarta-feira, no Mineirão. O camisa 9 marcou os dois gols do Cruzeiro, os primeiros da carreira na competição continental, e assumiu ao lado de Ramires a condição de goleador celeste na temporada, com sete gols.


O centroavante começou a brilhar aos 12 min do segundo tempo, ao converter com categoria o pênalti sofrido por Gerson Magrão. Aos 45 min, veio a consagração final, na forma de um chute que concluiu com sucesso a jogada iniciada por Wanderley na entrada da área.


"Antes de começar o campeonato, o Adilson falou com a gente que nossa meta era terminar essa primeira fase em primeiro lugar geral, para termos vantagem na outra fase. Vamos continuar trabalhando forte para vencermos o próximo jogo também e continuarmos na frente", disse.


Wellington dividiu o mérito pessoal com os colegas e comentou sobre a conversa que o técnico Adilson Batista teve com o time no intervalo, fundamental para o crescimento do time no segundo tempo.


"Ele não deu bronca na gente. Conversou sério. Falou que a gente tinha que sair mais da marcação, eu e o Thiago (Ribeiro) estávamos muito presos, queríamos receber a bola de costas. Quando não dá para receber, é melhor abrir espaço paras o pessoal que vem de trás. Foi o que aconteceu no segundo tempo. A gente procurou sair dos lados para abrir espaço para o Ramires, o Marquinhos Paraná, o Magrão e o Fabrício fazerem o gol ou mesmo sofrerem o pênalti, como o Magrão sofreu", disse.


Além de garantir a vitória com gols, Wellington Paulista foi decisivo aos 17 min do segundo tempo, quando o zagueiro argentino Aguirre atingiu Thiago Ribeiro e foi expulso. O camisa 9 foi quem alertou o árbitro para que consultasse o auxiliar.


"O juiz não tinha visto o Thiago levando a cotovelada. Na hora que eu vi, fui gritando em cima dele para ele olhar o bandeira, que tinha visto. Na hora que o bandeira apontou o número 2 (Aguirre), falando da cotovelada, o número 9 (Raimondi) me empurrou, falou que eu era folgado. Saí de lá para não arrumar confusão", contou.


O camisa 9 chegou ao Cruzeiro em janeiro, como um dos grandes investimentos para a temporada. Para contar com o jogador por um ano, o Clube investiu R$ 3 milhões. Wellington chegou gabaritado pelos 29 gols marcados em 2008 pelo Botafogo, que o deixou entre os dez maiores goleadores do ano.


As entrevistas foram cedidas pela Assessoria de Imprensa do Cruzeiro.
Foto: Globo Esporte

quarta-feira, 18 de março de 2009

Defensor recebe o São Paulo pelo grupo 4

Julio Marchant é apontado como o melhor jogador do Uruguai. A assessoria de imprensa enviou a foto e alguns comentários. Deixo aqui nosso agradecimento.

O São Paulo que começou a Libertadores, com um simples empate em casa com Independiente (COL). Recuperou-se com uma exibição qualificada contra o América de Cáli na Colômbia, vencendo por 3 a 1. Agora, encara outra partida fora, contra o Defensor Sporting, às 21h50 (horário de Brasília), no estádio Centenário, em Montevidéu, e pode deixar a capital uruguaia com a classificação quase garantida para a próxima fase. Já que empate entre Independiente e América, beneficiou os dois times que se enfrentam nesta quarta.


- O Defensor está empatado em pontos com a gente, joga em casa e merece todo o respeito. Sabemos que é um time forte e bom na bola aérea - avisou Washington, que é temido pelo adversário, principalmente por estar com 11 gols na temporada.


A equipe do Defensor está concentrada a uma semana, e jogará a vida no Uruguai. O Defensor que está no ano de seu centenário, sonha com a conquista da Libertadores. Mas respeita muito um dos maiores campeões brasileiros. O atacante Diego Vera é uma das forças do time.


A média de idade dos jogadores do Defensor é de 24 anos. Mas, apesar de contar com peças jovens, o time tem qualidade, como aponta o dirigente. O meia Diego de Souza, o goleiro Martin Silva e o atacante Mauro Vila são da seleção uruguaia. O atacante Álvaro Navarro também, mas da base. Outra promessa é Leandro Cabrera, de apenas 17 anos, que foi titular no último fim de semana, contra o River Plate-URU, pelo campeonato nacional.


- O São Paulo é um dos melhores times do continente e um sério candidato ao título da Libertadores. Mas disse ao grupo que não podemos renunciar ao jogo. Todos os rivais são duros, mas é preciso sair para ganhar. Quem dava algo pelo Defensor quando os times do Grupo 4 foram anunciados? Temos que ser solidários, compactos e com personalidade, pois uma vitória é um passo importante para a classificação - ressaltou Jorge da Silva, ao diário El País, do Uruguai.



Segundo a assessoria de imprensa do Defensor, que responderam ao Repórter Esportivo, nos últimos jogos os destaques são:


Dentro de las actuaciones individuales, se vio un gran partido de Diego De Souza, que está en un nivel bárbaro; Julio Marchant que en los momentos que tuvo participación demostró que es un jugador totalmente diferente; Robert Herrera tuvo un debut muy bueno; Martín Silva vio caer el invicto que tenía el arco violota, contando con 5 partidos del Campeonato Uruguayo, más los dos de la Copa Libertadores, pero logro recuperarse y atajar un penal al muy poco tiempo.


FICHA TÉCNICA:


DEFENSOR: Martín Silva, Pablo Pintos, Jorge Curbelo, Mario Risso e Sebastián Ariosa; Julio Marchart, Miguel Amado, Pablo Gaglianone e Diego de Souza; Alvaro Navarro e Diego Vera.

Técnico: Jorge da Silva.

SÃO PAULO: Rogério Ceni, Rodrigo, Renato Silva e Miranda; Jean, Arouca, Hernanes, Jorge Wagner e Junior Cesar; Borges e Washington.
Técnico: Muricy Ramalho.


Data: 18/03/2009 Horário: 21h50 (de Brasília) Estádio: Centenário, em Montevidéu (URU) Árbitro: Carlos Amarilla Auxiliares: Nicolás Yegros e Rodney Aquino


Transmissão: A TV Globo e o SporTV exibem a partida ao vivo.


terça-feira, 17 de março de 2009

A tentativa do retorno da paz nos estádios




No último dia 13 de março, foram assinados três documentos com o propósito de resgatar as famílias para os estádios de futebol e finalizar a violência presente nos jogos. São eles: O projeto de lei que altera o Estatuto do Torcedor; o decreto presidencial que regulamenta laudos técnicos de vistoria em estádios; e o termo de cooperação técnica para monitorar o acesso de torcedores aos estádios. Ou seja, o que o Ministro dos Esportes, Orlando Silva e o Ministro da Justiça, Tarso Genro pretendem é tornar cenas de violência banais, como pancadarias generalizadas, vendas de cambistas, manipulações de resultados e invasão de campo em âmbitos legais. Uma espécie de Direito Esportivo Penal. Mas estas regras judiciais não são benéficas ao torcedor. São métodos burocráticos que vão dificultar a vida dos torcedores e apenas transferir a violência de local. A polícia federal deveria conter os encontros on-line entre torcidas rivais, através de sites de relacionamento. Esse seria um propósito que visaria somente a paz. Orlando Silva e Tarso Genro parecem querer prestar serviço a Fifa, fato que tem grande peso político, até 2014.


Em um passado recente, diversas medidas foram tomadas para conter a criminalidade futebolística. Acabaram com as torcidas organizadas, mas os torcedores violentos infiltraram-se na torcida comum, dando continuidade aos tristes atos de selvageria. Depois foi a vez da proibição de bebidas alcoólicas dentro dos estádios. Nada adiantou. Os “borrachos” repassaram o lucro da copa dos estádios, para bares que ficam nas proximidades. Além disso, o consumo de drogas, como maconha e cocaína aumentaram e surgiram como alternativa na falta do álcool. A única ação que eu vi diminuir a violência, foi o grande aumento de policiais dentro e fora dos estádios. Mas, não foi por muito tempo, pois a Brigada Militar alegou que faltavam homens em outros pontos da cidade, o que facilitava as ações criminosas. Portanto, até o momento nada reduziu os índices de brigas e afins.


O novo projeto dos ministros, prevê um cadastro nacional para que todos os torcedores maiores de 16 anos fiquem registrados, além disso, os torcedores ganharão um cartão que será obrigatório na entrada dos jogos. Isso é um absurdo, pois apenas uma minoria é responsável pela degradação da paz no futebol brasileiro, e todos pagarão a pena. O registro valerá para identificação dos crimes, justificam os ministros, como se os marginais nunca tivessem sido identificados por emissoras de televisão. O que ocorria era a omissão da justiça. Um caso recente foi o Gre-Nal no Beira-Rio, quando a torcida do Grêmio queimou os banheiros químicos e partiu para a briga nas sociais do Inter. Todos foram identificados pelas câmeras, inclusive filhos de dirigentes do Grêmio, mas o caso foi arquivado.


Não pode ser viável uma lei que fere o direito de ir e vir do cidadão. E o indivíduo inocente que esqueceu o cartão em casa? Será penalizado como um agressor, caso queira entrar no estádio? Este acordo que envolve o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Ministério Público e a Confederação Brasileira de Futebol, precisa ser revisado, antes de ser implantado definitivamente. Afinal, agressões físicas, drogas ilícitas e corrupção já não são crimes? Então como o foco do projeto é transformar tudo isso em crimes com penas de três meses a três anos. Não creio que seja a melhor solução penalizar o torcedor comum que vai aos jogos somente torcer. A unificação da área de segurança é uma solução. São raros os casos de torcedores que cometem infrações na frente de policiais. Aqui no Brasil a violência nos estádios não é generalizada, não existe a cultura hollingan, e as medidas não devem ser semelhantes à Inglaterra. Os torcedores estão nas mãos da OAB, que não concordaram com estes ideais de protecionismo e surgem como a única esperança, até o momento.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Uma medida necessária

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu um grande passo rumo ao retorno da paz aos estádios brasileiros, quando na última sexta-feira – 13 de março – assinou o projeto de lei que traz alterações ao Estatuto do Torcedor. A preocupação com o bem-estar do torcedor e o maior rigor nas questões de segurança são a tônica do projeto, proposto pelos ministros da Justiça e do Esporte – Tarso Genro e Orlando Silva, respectivamente. As mudanças são exigidas pela Fifa para a realização da Copa de 2014 no Brasil.

O cadastramento nacional dos torcedores é a grande inovação prevista no pacote, seguida pelo banimento, ainda que temporário, dos baderneiros dos estádios. Entretanto, tais medidas foram centro de polêmica para a Ordem dos Advogados do Brasil. A OAB acredita que a violência é causada por uma minoria e que não seria correto, então, fazer todos pagarem por isso.

Mas a verdade é que as pessoas de bem e que gostam de ir ao estádio ver o seu time em campo só serão beneficiadas pelas alterações. Provavelmente elas se sentirão mais seguras sabendo que há um controle sobre quem está no estádio, e também que haverá punição judicial àqueles que praticarem atos de violência. Hoje é um verdadeiro risco sair de casa em dia de jogos de grande porte, mesmo que o destino não seja o estádio. A violência provocada por torcedores fanáticos atinge tanto quem está dentro quanto quem está fora dos estádios, e não pára de aumentar. Já está na hora de pôr um basta na situação.

Para todos que criticam o rigor do projeto, é importante ressaltar que uma decisão semelhante foi tomada na Inglaterra há alguns anos e diminui muito a ameaça dos hooligans. A violência praticada nos estádios do Brasil talvez não chegue ao nível exagerado do caso inglês, mas não é preciso deixar a situação se encaminhar a tal ponto – porque se ficar do jeito que está, certamente se igualará – para tomar alguma decisão importante.

Não há também o porquê de as torcidas organizadas criticarem as mudanças no Estatuto. Não do ponto de vista da segurança. Afinal, o objetivo delas é torcer, apoiar o time, cantar, dar brilho ao espetáculo futebolístico. E quanto a isso não há nenhuma restrição no projeto. Aliás, o que o projeto visa tem muito a ver com o espetáculo. Torcidas que não se agridam e o retorno das famílias aos palcos do futebol brasileiro, são os frutos a serem colhidos num futuro não muito distante, se for aprovado o pacote no Congresso.

sábado, 14 de março de 2009

Gols perdidos pelo Grêmio ganham repercussão internacional

Jonas ganhou fama pelos motivos errados




Os gols perdidos por Jonas e Herrera na partida contra o Boyacá Chicó não foram motivo de piada apenas no Brasil. O site The Offside, dedicado a notícias e blogs do mundo do futebol tambem postou um vídeo dos piores momentos do ataque tricolor naquela partida. Outro blog, o 101 Great Goals também dedicou uma postagem à falta de pontaria do esforçado Jonas.



Jonas, no entanto, diz não se abalar com as críticas do exterior, principalmente as vindas do site espanhol Mundo Deportivo, que o chamou de 'pior atacante do mundo'.



Pelo visto, essas cenas se tornarão frequentes naqueles vídeos amadores do tipo 'Trapalhadas do futebol' ou algo do tipo. Aguardem.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Colo Colo assume a liderança no grupo da morte

O grupo 1 da Libertadores, considerado o grupo da morte, tem um novo e merecedor líder. E não é o Sport, nem o Palmeiras. Muito menos a atual campeã da Libertadores, a LDU.

O Colo Colo venceu a LDU por 3 a 0 nesta quinta-feira, em Santigo. Com o resultado, o time chileno chega aos seis pontos, mesma pontuação do Sport. A LDU segue com três, enquanto o Palmeiras é o lanterna da chave com nenhum ponto. O Colo Colo construiu o placar todo na etapa final. Carranza marcou o primeiro aos 12 minutos, Cereceda aumentou aos 16 e Barrios definiu aos 20.

Barrios é um dos destaques da competição, com um futebol que alia a habilidade com a força, o jogador argentino vem mostrando ser um atacante moderno e matador. Com uma exibição magnífica contra o Palmeiras em São Paulo, o atacante chamou a atenção da imprensa mundial. Na minha opinião, Barrios é o melhor jogador, o mais completo da Libertadores e merece uma chance na seleção da Argentina.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Grêmio vence fora de casa na Libertadores e salva Roth



O Grêmio venceu o Boyacá Chicó por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, em Tunja, Colômbia, e recuperou os pontos perdidos na estreia, o empate por 0 a 0 com o Universidad de Chile em casa. O time gaúcho agora soma quatro pontos, na segunda colocação do Grupo 7, atrás do Universidad apenas no saldo de gols – três contra um. O Boyacá, com três pontos, fica em terceiro. A lanterna da chave é do ainda zerado Aurora, próximo adversário tricolor, no dia 25.

O jogo era nervoso, o Tricolor de Porto Alegre jogava pressionado, um empate já causaria a demissão do treinador Celso Roth. O Grêmio entrou com receio de tropeçar nos seus próprios erros, e nos 5 minutos iniciais o Boyacá tentou impor uma pressão. Superado o nervosismo, o Grêmio impôs seu ritmo e passou a utilizar uma arma quase mortal na altitude, o chute de longa distância.. Souza foi o comandante da boa primeira etapa dos gaúchos, sustentados por um 3-5-2 que variava para o 4-4-2 graças ao avanço do zagueiro Réver para a zona dos volantes. Aos 8 minutos, Souza quase abriu o placar de fora da área. Mas aos 31 minutos, Souza sofreu uma falta próxima da grande área, Alex Mineiro sussurrou no seu ouvido, “dá uma porrada”, e foi o que o meia fez. Abrindo o placar com um belo chute no canto do goleiro.

Parecia que depois do gol, o Grêmio iria quebrar o azar nas finalizações, e que as chances contra o Universidad do Chile não passariam de tristes momentos. Parecia! Os copeiros do Brasil, como disse a imprensa colombiana, passaram a dominar o jogo, criando oportunidades incríveis.
Com uma preparação física exemplar, Ruy, Adilson, Souza e Jonas criaram boas articulações e as possibilidades de gols viraram uma consequencia natural. Aos 40 minutos, Jonas arrematou no ar, e a bola atingiu o travessão. O primeiro tempo terminou, com uma introdução do que seria o segundo.

Na segunda etapa, o Grêmio repetiu os erros de finalização e mais uma vez criou sem ampliar o placar. Na história do Grêmio, nunca se viu algo parecido. Com a expulsão de Mahecha aos 20 minutos, parecia que o jogo ficaria ainda mais fácil. Aos 25 minutos, Jonas forçou uma boa defesa ao goleiro Velásquez, 3 minutos depois Souza tirou tinta da trave. Mas aos 34 minutos, aconteceu um daqueles lances que ficarão marcados na trajetória futebolística. Jonas recebeu livre de marcação, chutou displicentemente e o goleiro soltou, no rebote com o gol livre, Jonas conseguiu a façanha de mandar na trave, não contente o destino colocou a bola nos pés de Jonas novamente, que driblou o goleiro e recusou-se a dar o gol para Souza, batendo para fora. Um lance mágico de erros. Excluindo este fenômeno anormal, é bom que se faça justiça, Jonas foi um dos destaques da partida, com deslocamentos aliados a técnica e velocidade. Só faltou tranquilidade. Mas a temporada que o jogador passou na Portuguesa, trouxe estabilidade ao jogador. Herrera também recebeu livre, mas foi enganado pelo pique da bola.

A teoria cultural de “quem não faz, leva”, assombrou o goleiro Victor que realizou boa defesa aos 43 minutos, depois de uma cabeçada dentro da área.




Mais uma vez Celso Roth salvou-se e mostrou que apesar dos erros na finalização, o time é inteligente na criação. A pauta fora Roth, enfim chega ao fim, por enquanto.


Faz mais de 30 dias que o Grêmio não treina. Aí vocês vão dizer: "Como assim? Tá maluco?". Mas a gente não consegue treinar. Não é que não treine, é que quando termina um jogo, temos que dar 24 horas de recuperação ao atleta. Como temos 33 jogadores, vamos ter 14 ou 15 para treinar, porque sempre tem alguns machucados. Nós não conseguimos treinar com todo mundo. É um dado importante - analisou Roth.




Ficha técnica:
BOYACÁ CHICÓ 0 x 1 GRÊMIO


Velásquez; Pino, Galicia, García e Madera (Nuñez); Mahecha, Ramírez, Caneo, Móvil (Girón) e Tapia; Pérez (Palácios).

Victor, Léo, Réver e Rafael Marques; Ruy, Adílson, Tcheco (Makelele), Souza e Fábio Santos; Jonas (Reinaldo) e Alex Mineiro (Herrera).

Gol: Souza, aos 31 minutos do primeiro tempo
Cartões amarelos: Mahecha (Boyacá Chicó); Alex Mineiro, Makelele, Léo, Réver e Adílson (Grêmio). Cartão vermelho: Mahecha (Boyacá Chicó)

Estádio: La Independencia, em Tunja (Colômbia). Data: 11/03/2009.


Horário: 21h50m (de Brasília).


Árbitro: Sérgio Pezzotta (Argentina). Auxiliares: Diego Romero (Argentina) e Ariel Bustos (Argentina)


Fotos: Globo Esporte.com













quarta-feira, 11 de março de 2009

Vídeo: treinamento da seleção uzbeque



O vídeo acima mostra a seleção do Uzbequistão em mais um dia de treinamento para o embate contra a seleção australiana. Os uzbeques, que atualmente estão em último lugar no seu grupo das eliminatórias para a Copa 2010, parecem estar fazendo uso de medidas drásticas, não?

Vídeo falso? Tirem suas conclusões.

PS: Bem que o time do Grêmio poderia fazer proveito de um treinamento assim, principalmente após o jogo de ontem contra o Boyacá Chicó, não? A sugestão foi dada, Celso.

terça-feira, 10 de março de 2009

Inter atropela o Xavante no Bento Freitas

O Internacional goleou o Brasil de Pelotas por 7 a 0  hoje a noite no estádio Bento Freitas, em Pelotas. A partida foi válida pela segunda rodada da Taça Fábio Koff, o segundo turno do campeonato gaúcho. O técnico Tite pôs em campo o mesmo selecionado que venceu o último Gre-Nal e viu sua equipe vencer facilmente. 

O xavante jogou no esquema tático 3-6-1 e já aos 17 minutos teve o volante Fred expulso. Com a desvantagem numérica o Brasil não conseguiu se impor. Melhor para o Inter que cinco minutos após a expulsão de Fred marcou o primeiro gol com Andrezinho.

Os outros seis gols, entretanto, viriam apenas no segundo tempo. Aos dois minutos Magrão fez o segundo após trocar passes com Nilmar. Aos sete foi a vez de Nilmar fazer o seu.

Após inúmeras tentativas, o garoto Taison fez o quarto aos 30 minutos. Aos 34, Alecsandro, o substituto de Nilmar, garantiu seu gol na partida. Andrezinho marcou o seu segundo gol na partida aos 36 e, aos 39, Danilo Silva - substituto de Álvaro - fechou a goleada.

Com o ótimo resultado, o Internacional está isolado na liderança do Grupo 3 dessa segunda fase do Gauchão, somando seis pontos. A equipe volta a campo no próximo domingo, dia 15/03, no Beira-Rio, para enfrentar o Inter de Santa Maria. O confronto dos dois "Interes"está marcado para as 18:30 minutos.

Correspondente em Israel


Nós do blog Repórter Esportivo, firmamos um acordo com o estudante de comunicação da PUCRS, Gustavo Teitelbaum, que passará um ano em Israel - país marcado por diversos conflitos envolvendo questões partidárias, culturais e religiosas. Nosso novo correspondente, enviará os verdadeiros fatos e revelará as novidades futebolísticas de uma cultura pouco conhecida aqui. Israel será desvendado no Repórter Esportivo, acompanhe a saga deste aventureiro aqui.


Israel, a mudança


Estou indo viajar, para um destino no mínimo fora do comum, chamado Israel. Pretendo conviver com as mais diversas culturas no país onde todas estas se encontram, para que assim eu possa adquirir a minha da melhor forma possível. Irei passar um ano lá, fazendo um programa para estudantes.

Foi com o maior prazer que recebi o convite do grande amigo e idealizador do Repórter Esportivo, Voltaire Santos, de ser um correspondente internacional do blog, tratando dos assuntos mais interessantes que o mundo poderá me apresentar, dando um enfoque maior no futebol, é claro.

Sou um grande apreciador do futebol, tenho um bom conhecimento tático e técnico deste e espero poder contribuir com vocês nesta nova empreitada que começou dia 23 de Fevereiro, em Israel. Manterei vocês informados, sempre que possível, da situação “caótica” que a Globo diz que vive atualmente o Oriente Médio, colocando sempre o futebol à tona de toda e qualquer notícia.

Israel tem sim futebol. O primeiro esporte nacional é o vôlei, o segundo o basquete e o terceiro o futebol, que anda despontando rumo à liderança no coração dos israelenses. O país que possui o terceiro melhor exército do mundo e que é menor que o menor estado brasileiro(Sergipe), anda exportando talentos importantes para os grandes times europeus, como quase todo país pequeno hoje em dia. Yossi Benayoun, atualmente no Liverpool, é o nosso maior exemplo e o maior ídolo do futebol nacional.

Com um dos mais fáceis grupos das eliminatórias européias para a copa do mundo de 2010, Israel promete não decepcionar os fãs do seu futebol. O time de jovens talentos e algumas afirmações como o grande centroavante, em boa fase, Yaniv Katan (pequeno, em hebraico) e o famoso matador Roberto Collauti (Ex-Boca Juniors), maior artilheiro das últimas temporadas, promete não decepcionar os israelenses que sempre reclamaram não ter atacantes. A dupla de ataque do Maccabi Haifa, Katan e Collauti, certamente não irá deixar a chance única, de jogar uma copa do mundo, cair por água abaixo e prometem fazer força para combater seus maiores rivais, Suíça e Grécia, no grupo 2 das eliminatórias européias.

Bom, por hoje era isso. Deu para criar uma expectativa do que virá por aí, num ano que tende a mostrar uma grande Libertadores da América, com os brasileiros e o Boca Juniors(como sempre) largando como favoritos e que certamente irá nos revelar um futebol muito desconhecido, que se encaminha bem para a sua segunda Copa do Mundo(Israel só participou da Copa de 1970 até hoje).

domingo, 8 de março de 2009

Inzaghi desencanta e marca os três na goleada do Milan


Sem marcar desde outubro do ano passado, o atacante italiano Filippo Inzaghi fez todos os gols da partida de hoje - correspondente à 27ª rodada do campeonato italiano -  contra o Atalanta, no San Siro. Numa partida marcada pelos numerosos desfalques de ambas as equipes, as boas atuações do camisa 9 e do meio-campista David Beckham foram decisivas. 

O Milan não pôde contar com vários jogadores, entre eles os craques brasileiros Ronaldinho e Kaká. Já a Atalanta estava sem a sua dupla principal de ataque, Doni e Floccari, responsáveis por praticamente metade dos gols da equipe na Série A.

A equipe rubro-negra começou o jogo pressionando o adversário. Essa postura resultou no primeiro gol logo aos seis minutos. Um cruzamento na intermediária esquerda de David Beckham acabou sobrando para Jankulowski, que dentro da grande área cruzou novamente para a finalização certeira de Inzaghi.

Parecia se desenhar um jogo fácil para o Milan, ainda mais sabendo que terminou em goleada. Mas após sofrer o primeiro gol, a Atalanta começou a se organizar, principalmente no setor defensivo. Começaram a se tornar raras as chances de gol do Milan. O jovem Alexandre Pato teve uma dificuldade bastante grande no domínio da bola e desperdiçou diversas oportunidades de gol.

A Atalanta, ainda tímida, chegaria ao ataque somente aos 14 minutos, mas sem perigo. Entretanto, a dupla de zaga milanesa - formada pelo veterano Maldini e por Senderos - estava muito desorganizada e acabou por proporcionar vários sustos. O goleirão Abbiati teve que começar a trabalhar. Aos 22 minutos, após uma saída um tanto excêntrica, acabou sentindo a parte posterior da coxa direita, mas não foi substituído até o fim do jogo.

Aos 29, Abbiati evitou o que seria o gol de empate da Atalanta. O zagueiro Maldini perdeu a bola no meio-campo e a Atalanta subiu. Um cruzamento pela direita para o centro-avante Plasmati, que escorou a bola para a finalização de Guarente no canto direito do goleiro do Milan. 

Aos 34 e aos 41, a Atalanta teve novas oportunidades de gol com Plasmati. Dois cabeceios do centro-avante de 1,89 metros de altura e duas defesas espetaculares de Abbiati. No primeiro lance, o goleiro sentiria dores mais uma vez. 

A pressão da Atalanta se manteve até o fim do primeiro tempo. Na etapa complementar, entretanto, a realidade seria diferente. O segundo tempo começou feio e mal jogado por ambas equipes. Pato perdeu um gol de frente para o goleiro e completamente desmarcado  logo aos cinco minutos. O adversário respondeu somente aos 19 com o também brasileiro Ferreira Pinto. Um chute  cruzado pela direita e rasteiro passou muito perto da trave direita de Abbiati. 

Aos 21, um lance violento envolvendo Ferreira Pinto e Jankulowski acabou levando o brasileiro a receber atendimento médico. Ele foi substituído dois minutos após o incidente. A partir daí só deu Milan no jogo. 

Inzaghi marcou o segundo dos rubro-negros aos 25. Após receber lançamento de Pato na área e a defesa adversária congelar pedindo impedimento, o camisa 9 driblou o goleiro da Atalanta e estufou as redes. Três minutos depois, o centro-avante voltou a marcar e fechou a conta. Após tabela de Jankulowski e Zambrotta, Inzaghi só teve o trabalho de completar para o gol.



Com a larga vantagem, o Milan passou a administrar a vitória. Aos 35, o nome da partida, Filippo Inzaghi, foi substituído por um insatisfeito Schevchenko. Pato perderia mais uma oportunidade de marcar aos 37, após um bom cruzamento de Jankulovski.

A vitória do Milan assegurou a terceira posição da equipe na Série A. Entretanto, a distância para a líder Inter é bastante grande. Confira abaixo a tabela de classificação:

1- Inter de Milão - 63 pontos
2- Juventus - 56 pontos
3- Milan - 51 pontos
4- Fiorentina - 46 pontos
5- Genoa - 45 pontos
6- Roma - 45 pontos

Foto retirada de: 
http://www.estadao.com.br/fotos/inzaghi_milan080309(2)_600.jpg
Autor da foto: Alessandro Garofalo / Reuters

quarta-feira, 4 de março de 2009

Colo Colo deixa Palmeiras em situação complicada



Em partida para ser esquecida, o Palmeiras perdeu o seu segundo jogo na Libertadores e começou a ficar em situação complicada. Os chilenos do Colo Colo, mesmo jogando fora de casa com um a menos por boa parte do tempo, conseguiram arrancar uma importante vitória por 3 a 1. A situação do alviverde não é nada boa: com duas derrotas em duas partidas, o Palmeiras ocupa a lanterna do Grupo 1 da Libertadores.

Apesar da pressão palmeirense no primeiro tempo, os chilenos saíram com a vantagem.O primeiro gol surgiu em uma jogada individual do matador Lucas Barrios, apontado no ano passado como maior artilheiro do mundo pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) com 37 gols. Mesmo marcado por dois zagueiros palmeirenses, Maurício Ramos e Danilo, o argentino conseguiu se infiltrar na área, chutando rasteiro para o gol de Bruno, que falhou e não conseguiu alcançar a pelota.



Aos quatro do segundo tempo, um duro golpe para o Colo Colo: Meléndez fez falta dura em Willians e foi expulso. Mesmo assim, o Colo Colo conseguiu ampliar sua vantagem: Torres aproveitou a falha na marcação palmeirense no cruzamento e chutou forte, fazendo 2 a 0.

O Palmeiras diminuiu com Keirrison, após cruzamento de Cleiton Xavier, aos 25 minutos. E, aos 34 minutos, o golpe final: González recebeu livre e venceu o goleiro Bruno, marcando 3 a 1 e causando a revolta da torcida, que começou a deixar o Palestra Itália. Festa para os torcedores chilenos que viajaram de Santiago até São Paulo.

Em entrevista após a partida, o técnico Vanderlei Luxemburgo culpou a inexperiência do elenco. "O time começou bem, mas os chilenos fizeram cena e foram nos enervando. É um aprendizado. Hoje o time mereceu a derrota. Temos de aprender a jogar a Libertadores, que é uma competição diferente."

Inexperiente ou não, o elenco do Palmeiras terá mais um desafio na próxima rodada da Libertadores. A próxima partida na competição é contra o Sport Recife, em plena Ilha do Retiro. Ainda há esperanças, afinal de contas, o Cruzeiro sagrou-se campeão continental em 1997 após perder suas três primeiras partidas. Resta saber se o Palmeiras terá forças para se reerguer neste que é um dos mais difíceis e equilibrados grupos da Libertadores.

Ficha Técnica

Palmeiras 1 x 3 Colo Colo

Estádio Palestra Itália, São Paulo, 3/3/09

Palmeiras: Bruno; Fabinho Capixaba (Lenny), Maurício Ramos (Jumar), Danilo e Marcão (Jefferson); Pierre, Edmílson, Cleiton Xavier, Diego Souza; Willians e Keirrison.

Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Colo Colo: Muñoz; Figueroa, Mena, Riffo e Salcedo; Meléndez, Sanhueza, Millar e Torres (Opazo); Barrios (González) e Carranza (Caroca).

Técnico: Marcelo Barticciotto

Gols: Barrios, aos 43 minutos do primeiro tempo. Torres, aos 9 minutos; Keirrison, aos 25 minutos; González, aos 34 minutos do segundo tempo.

Público: 23.285 pagantes.

Árbitro: Sergio Pezzota (ARG).

Auxiliares: Hernán Maidana (ARG) e Ariel Bustos (ARG).


Fotos: iG e Globoesporte.