Estou de volta ao repórter esportivo contando mais uma novidade num pais cheio de novidades, Israel.
Dia 28 de Março, fui a uma partida decisiva para a historia da seleção nacional israeli em copas do mundo.
Estádio Ramat Gan (próximo a capital econômica Tel Aviv) lotado e um incrível sentimento de garra explodindo em cada um dos torcedores, fizeram da partida Israel x Grécia, um jogo memorável, mesmo sem um belo futebol. Israel enfrentou a seleção cabeca de chave do grupo 2 e concorrente direta a vaga no mundial que se aproxima, num jogo no mínimo nervoso e sem aquele futebol exemplar que todos gostam de ver.
A torcida vibrou demais quando os auto falantes do Ramat Gan anunciaram a escalação do capitão Yossi Benayoun (Liverpool), a grande dúvida da partida, que estava há mais de quatro meses fora e a maior esperança dos israelenses. A partir dai o sonho de ir a África chegou mais perto do real, mas como todos sabem, nunca e bom deixar um time nas mãos de um só jogador.
O estilo de jogo israelense, de muita raça e vibração e pouca habilidade, combinado com o futebol tétrico grego, de briga aérea e técnica pouco existente, tornaram do jogo, um duelo de cruzamentos e balões para a área adversária. O campo é um pequeno caldeirão, gramado apertadíssimo com torcida em cima e sempre vibrante. Com isso, tivemos poucos destaques na partida.
No primeiro tempo, o outro grande ídolo local, o goleiro Dudu Aouate (Mallorca) teve muito trabalho para conter os avanços do já velho, porém perigosíssimo, Charisteas. Israel sofreu o primeiro gol aos 36 minutos do primeiro tempo e voltou do intervalo totalmente modificada, para vencer.
No segundo tempo Israel pressionou demais até marcar, em grande jogada de Ben Sahar, jogador mais habilidoso em campo. O jogo continuou nervosíssimo e terminou empatado, como começou e com justiça.
ACOMPANHE NO VÍDEO A VIBRAÇÃO DA TORCIDA ISRAELENSE COM O GOL:
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